Os transtornos de personalidade

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Mauro Câmara Junior – Psicanálise & Hipnose Clínica

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Os Transtornos de Personalidade

Transtornos de personalidade geralmente são padrões generalizados e persistentes de pensar, perceber, reagir e se relacionar que causam sofrimento significativo ou comprometimento funcional. Os transtornos de personalidade variam significativamente em suas manifestações, mas acredita-se que todos sejam causados por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Muitos tornam-se menos graves com a idade, mas certos traços podem persistir com alguma intensidade após os sintomas agudos que levaram ao diagnóstico de um transtorno diminuírem. O diagnóstico é clínico. O tratamento é feito com terapias psicossociais e, algumas vezes, terapia medicamentosa.

Os traços de personalidade representam padrões de pensamento, percepção, reação e relacionamento que permanecem relativamente estáveis ao longo do tempo.

Transtornos de personalidade existem quando esses traços se tornam tão pronunciados, rígidos e mal-adaptativos que prejudicam o trabalho e/ou funcionamento interpessoal. Essas mal-adaptações sociais podem causar sofrimento significativo em pessoas com transtornos de personalidade e naqueles em volta delas. Para pessoas com transtornos de personalidade (ao contrário de muitos outros que procuram aconselhamento), o sofrimento causado pelas consequências dos seus comportamentos socialmente mal-adaptativos geralmente é a razão pela qual eles buscam tratamento, em vez de qualquer desconforto com seus próprios pensamentos e sentimentos. Assim, os médicos devem inicialmente ajudar os pacientes a ver que seus traços de personalidade são a raiz do problema.

Transtornos de personalidade geralmente começam a tornar-se evidentes durante o final da adolescência ou início da idade adulta; embora às vezes os sinais sejam aparentes mais cedo (durante a infância). Traços e sintomas variam consideravelmente em termos de quanto tempo eles persistem; muitos desaparecem com o tempo.

Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disordersquinta Edição (DSM-5) lista 10 tipos de transtornos de personalidade, embora a maioria dos pacientes que correspondam aos critérios de um dos tipos também preencha os critérios de mais de um tipo. Alguns tipos (p. ex., antissocial, borderline) tendem a diminuir ou desaparecer com a idade; em outros (p. ex., transtorno obsessivo-compulsivo, esquizotípico) a probabilidade é menor.

Cerca de 10% da população geral e até metade dos pacientes psiquiátricos em unidades hospitalares e ambulatoriais têm transtorno de personalidade. No geral, não há distinções claras em termos de sexo, classe socioeconômica e raça. Mas no transtorno de personalidade antissocial, homens superam as mulheres em 6:1. No transtorno de personalidade borderline, as mulheres superam os homens em 3:1 (mas apenas em ambientes clínicos, não na população em geral).

Para a maioria dos transtornos de personalidade, os níveis de hereditariedade são de cerca de 50%, o que é semelhante ou mais alto do que aqueles de muitos outros transtornos psiquiátricos maiores. Esse grau de hereditariedade vai contra a suposição comum de que os transtornos de personalidade são falhas de caráter principalmente moldadas por um ambiente adverso.

Os custos diretos de cuidados de saúde e custos indiretos da perda de produtividade associados a transtornos de personalidade, particularmente transtorno de personalidade borderline e obsessivo-compulsivo, são significativamente maiores do que os custos semelhantes associados com transtorno depressivo maior ou transtorno de ansiedade generalizada.

Tipos de transtornos de personalidade

O DSM-5 divide os 10 tipos de transtornos de personalidade em 3 grupos (A, B, e C), com base em características semelhantes. Mas a utilidade clínica desses grupos não foi estabelecida.

grupo A é caracterizado por parecer estranho ou excêntrico. Contempla os seguintes transtornos de personalidade e suas características distintivas:

  • Paranoide: desconfiança e suspeita

  • Esquizoide: desinteresse em outras pessoas

  • Esquizotípico: ideias e comportamentos excêntricos

Ogrupo B é caracterizado por parecer dramático, emocional ou errático. Contempla os seguintes transtornos de personalidade e suas características distintivas:

  • Antissocial: irresponsabilidade social, desrespeito por outros, falsidade e manipulação dos outros para ganho pessoal

  • Borderline: vazio interior, relacionamentos instáveis e desregulação emocional

  • Histriônico: busca de atenção e emocionalidade excessiva

  • Narcisístico: autograndiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia.

grupo C é caracterizado por parecer ansioso ou apreensivo. Contempla os seguintes transtornos de personalidade e suas características distintivas:

  • Esquivo: evitar contato interpessoal por causa de sensibilidade à rejeição

  • Dependente: submissão e necessidade de ser cuidado

  • Obsessivo-compulsivo: perfeccionismo, rigidez, e obstinação

Sintomas e sinais dos transtornos de personalidade

De acordo com o DSM-5, os transtornos de personalidade são principalmente problemas com

  • Autoidentidade

  • Funcionamento interpessoal

Problemas de autoidentidade podem se manifestar como uma autoimagem instável (p. ex., as pessoas flutuam entre verem-se como bondosas ou cruéis) ou como inconsistências nos valores, objetivos e aparência (p. ex., as pessoas são profundamente religiosas na igreja, mas profanas e desrespeitosas em outros lugares).

Problemas de funcionamento interpessoal normalmente se manifestam ao não conseguir estabelecer ou manter relacionamentos íntimos e/ou por insensibilidade com as outras pessoas (p. ex., incapaz de criar empatia).

Pessoas com transtornos de personalidade parecem muitas vezes incoerentes, confusas e frustrantes para aqueles que volta delas (incluindo médicos). Essas pessoas podem ter dificuldade em entender os limites entre elas mesmas e os outros. Sua autoestima pode ser inapropriadamente alta ou baixa. Elas têm estilos inconsistentes, desconectados, sobre-emocionais, abusivos ou irresponsáveis de paternidade/maternidade, o que pode levar a problemas físicos ou mentais em seus cônjuges e/ou filhos.

Pessoas com transtornos de personalidade podem não reconhecer que têm problemas.

Diagnóstico dos transtornos de personalidade

  • Critérios clínicos (DSM-5)

Transtornos de personalidade são subdiagnosticados Quando as pessoas com transtornos de personalidade procuram tratamento, as principais queixas frequentemente envolvem depressão ou ansiedade, em vez de manifestações do transtorno de personalidade. Depois que os médicos suspeitam de um transtorno de personalidade, eles avaliam as tendências cognitivas, afetivas, interpessoais e comportamentais utilizando critérios diagnósticos específicos. Ferramentas diagnósticas mais sofisticadas e empiricamente rigorosas estão disponíveis para médicos mais especializados e acadêmicos.

O diagnóstico do transtorno de personalidade requer:

  • Um padrão inflexível, persistente e generalizado dos traços mal-adaptativos envolvendo  2 dos seguintes: cognição (formas de perceber e interpretar a si mesmo, outros e eventos), afetividade, funcionamento interpessoal e controle de impulsos

  • Sofrimento significativo ou funcionamento prejudicado resultante do padrão mal-adaptativo

  • Estabilidade relativa e início precoce (remontando à adolescência ou início da idade adulta) do padrão

Além disso, devem ser excluídas outras causas possíveis dos sintomas (p. ex., outros transtornos de saúde mental, uso de fármacos, traumatismo craniano).

Para que um transtorno de personalidade seja diagnosticado em pacientes < 18 anos de idade, o padrão deve ter estado presente durante  1 ano, com exceção dos transtornos de personalidade antissocial, que não podem ser diagnosticados em pacientes < 18 anos.

Como muitos pacientes com transtorno de personalidade não percebem sua condição, os médicos podem precisar obter a história de médicos que trataram esses pacientes anteriormente, outros profissionais, familiares, amigos ou outras pessoas que tenham entrado em contato com eles.

Tratamento dos transtornos de personalidade

  • Psicoterapia

O padrão ouro para o tratamento de transtornos de personalidade é psicoterapia. Tanto psicoterapia individual como em grupo são eficazes para muitos desses transtornos se o paciente estiver buscando tratamento e estiver motivado para mudar.

Tipicamente, transtornos de personalidade não são muito responsivos a fármacos, embora alguns fármacos possam ser eficazes para sintomas específicos (p. ex., depressão, ansiedade).

Transtornos que muitas vezes coexistem com transtornos de personalidade (p. ex., transtornos depressivos, ansiedade, relacionados a substâncias, sintomas somáticos e os transtornos alimentares) podem tornar o tratamento desafiador, prolongar o tempo até a remissão, aumentar o risco de recaída e diminuir a resposta ao tratamento do contrário eficaz.

TRATAMENTO

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Mauro Câmara Junior é Psicanalista e Doutorando em Hipnose Clínica Direta

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